Sylvia Rivera - Y'all better quiet down.

Digitalised recording of trans rights activist Sylvia Rivera's speech at New York City's Christopher Street Liberation Day Rally in 1973.

https://kolektiva.media/w/hfnCbQ9uX6mdqgnb25cTip

#SylviaRivera #QueerHistory #LBTQIA

I love waking up every morning next to my husband. He's my best friend, and I look forward spending my entire life with him and growing old. #Love is wonderful. It's surreal and it makes you feel like a superhero.

#marriage #gaymarriage #LBTQIA #gay

A segunda perfomance que eu percebi que estava fazendo foi meu gênero. Me disseram a vida toda que eu era uma menina e que quando crescesse me tornaria uma mulher. Eu passei a maior parte da minha vida perseguindo isso, tentando ser uma menina e tentando ser uma mulher. Não funcionou. Eu me dei conta que muitas coisas que eu fazia ou me vestia, eu fazia porque uma mulher faz essas coisas, logo eu sou uma mulher e devo fazer essas coisas. Eu me lembro que eu punha um vestido (muito de vez em quando) e me olhava no espelho e me achava bonita, mas também me sentia muito desconfortável e eu não sabia o porque. Eu, mesmo assim, usava o vestido, porque mulheres usam vestido e com o tempo eu ia superar esse desconforto. Na época eu ja sabia que e conhecia muitas mulheres que não usavam vestidos, mas elas eram consideradas diferentes. E eu tinha um interesse muito grande em parecer normal. Isso num nível subconsciente.
Eu me dei conta dessa minha perfomance de gênero ao ler um livro (agradeço imensamente es amigues que me apresentaram esse livro), e ao trazer pra consciência essa perfomance que eu fazia, ela se tornou insustentável. Na época eu até considerei que talvez eu fosse um homem e não uma mulher. Mas isso não me parecia certo também. Tentar ser um homem iria ser tanto fingimento quanto tentar ser uma mulher havia sido. Por um tempo, eu procurei outro gênero que pudesse explicar minhas experiências, mas no final desisti. O que me era importante era me expressar de maneira que me era confortável e me parecia mais real. Aos 24 anos, foi a primeira vez que eu vesti algo e me olhei no espelho e me senti bem. Eu não sabia que isso era possível. Minha experiência de gênero não pode ser explicada dentro do modelo de gênero binário que está na base da sociedade capitalista que a gente vive. E esse entendimento é suficiente para mim por enquanto.

#lbtqia+ #naobinarie #trans #actuallyautistic

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