Estamos à beira de uma Terceira Guerra Mundial? Sim, mas infelizmente não depende de nós a sua ocorrência.
Primeiro o contexto: A invasão da Ucrânia por parte da Federação Russa através do seu território, do território ocupado ucraniano da Crimeia e da Bielorrússia, que tem um regime fantoche dependente de Moscovo, deu-se em Fevereiro de 2022. Num ano e (quase) meio de guerra, os exércitos da Federação Russa foram detidos pelo exército ucraniano, foram retomadas as áreas em volta de 4 grandes cidades que ocuparam ou pretendiam ocupar, Kyiv, a capital da Ucrânia, Kharkiv, Zaporíjia e Kherson. Quase todos os países do mundo condenaram a invasão e os motivos espúrios usados para a sua justificação e, como consequência foram imple mentadas sanções muito fortes ao regime oligarquico ditatorial que controla a Federação Russa. O epílogo está a ocorrer e terá como consequência a expulsão dos exércitos de ocupação da Federação Russa de todos territórios ucranianos, tenha esta ocupação ocorrida em 2022 ou em 2014, por fases como ocorreu a da península da Crimeia, em março de 2014 e, a do Donbass (literalmente a abreviação de "territórios da bacia carbonífera do rio Donets"), em abril de 2014.
Neste epílogo, que se desenrola ainda nas suas primeiras fases, existiu um episódio que deixou surpresos até o mais cínico dos observadores desta guerra que foi a destruição da Barragem de Kakhovka, provocando um ecocidio e provavelmente uma mortandade de centenas de habitantes idosos da margem sul da foz do Rio Dniepre que está ocupada pelo exército invasor da Federação Russa. Militarmente os objectivos foram para evitar que o exército ucraniano libertasse aquela área que estava muito exposta e poderia ser com relativa facilidade reconquistada pelos exércitos ucranianos aos invasores da Federação Russa.
Esta destruição teve o condão e efeito colateral de pôr em perigo o arrefecimento dos reatores da central nuclear de Zaporíjia, situada em Enerhodar e, uma das maiores do mundo e a maior da Europa, que tem 4 reactores nucleares e capacidade de produção eléctrica quase 30 GW/hora. O seu tamanho exige que seja arrefecida e para isso foi criado um reservatório dependente da existência da bacia que a Barragem Kakhovka provocava. A sua destruição impede a alimentação desse reservatório e põe em perigo a manutenção segura da operação da central nuclear.
Para juntar a esse facto que por si já é complicado de gerir, ontem o Presidente da Ucrânia, numa comunicação ao país e, após ter contactado as chancelarias e os líderes, dos Estados Unidos da América, da União Europeia, do Reino Unido, da República Popular da China e da União Indiana entre outros, revelou que tem provas - e que já as partilhou - que a Federação Russa se preparava, numa operação de fachada, de explodir a central nuclear ou os seus tuneis de arrefecimento provocando uma fuga radioativa quer aérea quer via o rio p/o Mar Negro e posteriormente o Mar Mediterrâneo. Essa comunicação foi em parte confirmada pela a Agência Internacional para a Energia Atómica que referiu que confirma através dos seus observadores do terreno que de facto partes da central estão de facto minadas.
O Senado dos Estados Unidos da América, aprovará hoje uma lei apresentada pelas duas lideranças dos dois partidos que compõem este órgão (declaração abaixo), que refere explicitamente que caso a Federação Russa o faça, o Artigo 5.° será evocado e, que a Organização do Tratado do Atlântico Norte - NATO/OTAN - irá intervir no conflito e destruirá os exércitos da Federação Russa. O mesmo sucederá se a Federação Russa, ou o regime fantoche da Bielorrússia, usar qualquer tipo de dispositivo nuclear no conflito que agora se encontra no seu epílogo.
A justificação é simples uma nuvem radioativa ou uma maré radioativa irá sempre afectar aliados fronteiriços pertencentes à NATO/OTAN e isso levará ao despoletar do uso do princípio do Artigo 5.°, que se resume neste simples princípio: um ataque a um aliado é um ataque a todos.
Não depende de nós o evitar que a terceira guerra mundial ocorra, mas à Federação Russa e, infelizmente esta não tem sido muito inteligente ou prudente nas opções que tem tomado e D'us queira que esta comece a ser para que não se passe de enterros de ucranianos ou russos para de portugueses ou de luso-descendentes europeus.
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O #LulaPresidente só tem a visão que tem sobre a #InvasãoRussa, porque não corre o risco de ser invadido pela 🇷🇺 #Rússia, mas talvez venha a ver o seu 🇧🇷 #Brasil transformado numa colónia da 🇨🇳 #China...
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