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#literatura #poesiaartificial #neurodiversidade #ahsd
oi!
meu nome é mai e eu estou em processo de diagnóstico de esquizofrenia, gostaria de fazer amigos aqui
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Olá! Meu nome é Ana e estou chegando na Bertha agora. Sou formada em Química pela Unicamp (2021). Estou em processo de reingressar para minha segunda graduação, em Ciências Sociais. Trabalho com educação privada atualmente, na área de Química. Pretendo, a longo prazo, investir no mestrado em Educação.
Meus interesses incluem: #química #sociologia #antropologia #ciência_política #educação #psicologia #neurodiversidade entre outros.
Para mais informações, estou em: @marte
:doge: :science:
#quimica #sociologia #antropologia #ciencia_politica #educacao #psicologia #neurodiversidade
(This toot is available in English here: https://kolektiva.social/@gato/109472185801956228 )
Eu descobri que eu estava camuflando (masking) muito antes de saber o que que eu estava tentando camuflar. Na época, eu não sabia o que era camuflar, eu usava uma palavra diferente para descrever o que eu estava fazendo: performance. Aqui, como essa história começa:
Em algum momento nos meados dos meus vinte anos, eu me dei conta que eu estava fazendo uma performance o tempo todo. Toda interação que eu tinha com outres, com as pessoas que moravam comigo, com colegas de trabalho, com amigues e família, eu sentia que meu comportamento era calculado para que as pessoas me aceitassem e gostassem de mim. E isso era uma grande fonte de ansiedade para mim. Eu tinha muito medo que as pessoas se dessem conta que eu era uma fraude, uma pessoa horrível e mentirosa. Isso também me sugava todas as energias. Esse esforço de tentar advinhar quais são os comportamentos e reações certos e aceitaveis a cada momento é muito exaustivo. Eu me sentia exausto o tempo todo. Só que, mesmo me dando conta que subconscientemente, eu estava fazendo esse esforço enorme para fingir, parecer, mascarar, eu não sabia o que era essa performance de que eu tava fazendo. E eu sabia muito menos o que eu estava tentando esconder. Eu estava fazendo essa performance a tanto tempo, desde que conseguia me lembrar, e eu não sabia o que era real. Quando eu tentava olhar para dentro, para além da performance que eu estava fazendo, eu só via esse vazio, opaco e frio. Eu sabia que tinha algo ali, mas eu não tinha o conhecimento, as ferramentas nem as palavras para começar a investigar aquele enorme vazio que eu sentia. Levou muito tempo, mas aos poucos, com sorte, ajuda de outres e meus próprios esforços, eu comecei a encontrar as palavras, as ferramentas e os conhecimento necessários para entender minhas próprias experiências, para descobrir o que estava por trás da minha performance e o que estava dentro daquele vazio. Eu vou postar um toot aqui todos os dias, nos próximos dias, sobre esse processo de auto-desdobrimento que eu passei e ainda estou passando. Nesses toots eu vou falar sobre minhas experiências com sexualidade, gênero e sobre todos os jeitos que eu sou neuro-atipica. Eu não sei o por que você acharia nada disso interessante, mas se te interessa, seja bem-vinde a essa jornada em meu próprio vazio.
#masking #lgbtq #neurodiversity #actuallyautistic #autismo #camuflagem #neurodiversidade
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Novo servidor, vou me reapresentar!
(pt/br) Sou Marte. 24. Morando nos territórios brasileiros. Algumas vezes sou química formada, algumas vezes sou estudante de ciências sociais, outras vezes estudante de programação. Sempre professora. Não me vejo enquanto anarquista, mas sim uma facilitadora da anarquia. Meus interesses incluem #educação, #anarquismo, #química, #sociologia, #antropologia, #gatos e #neurodiversidade, entre outros. 😊
#educacao #anarquismo #quimica #sociologia #antropologia #gatos #neurodiversidade
:neurodiv: é símbolo neurodivergente. Talvez tenha sido criado ou como símbolo autista ou "neurodiverso" (essa palavra era usada no início do movimento neurodivergente mas basicamente só cobria autistas e talvez mais uma neurodivergência ou outra), mas hoje em dia é usado por qualquer pessoa neurodivergente.
:aufinity: é um A com símbolo de infinito feito especificamente pra representar autismo. Outro símbolo específico a autistas são autisticats (http://www.autisticat.com/)
:borboletaTDAH: é uma borboleta com símbolo de infinito feita especificamente para pessoas com déficit de atenção e hiperatividade. (https://adhdgrrl.wordpress.com/about-the-butterfly/)
Existem alguns outros símbolos para grupos específicos por aí, inclusive bandeiras. Alguns exemplos podem ser encontrados em https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Neurodiversity_flags, https://mad-pride.tumblr.com/ e https://pride-flags.weebly.com/
Símbolos de 🧩 azuis ou mesmo de outras cores para representar autismo são usados por uma organização de ódio antiautista, a Autism Speaks, que finge "representar autistas" sendo que na verdade não tem gente autista na organização e as iniciativas possuem como objetivo fomentar ódio e eugenia contra pessoas autistas. Recomenda-se não usar qualquer forma de peças de quebra-cabeça para representar autismo.
#neurodivergência #neurodivergente #neurodiversidade
(pt/br) Me apresentando de novo porque a outra não tinha ficado legal.
Sou Marte. 24. Morando nos territórios brasileiros. Algumas vezes sou química formada, algumas vezes sou estudante de ciências sociais. Sempre professora. Não me vejo enquanto anarquista, mas sim uma facilitadora da anarquia. Meus interesses incluem #educação, #anarquismo, #química, #sociologia, #antropologia, #gatos e #neurodiversidade, entre outros. 😊
(en) Introducing myself again because the last one wasn't that good.
I'm Marte. 24. Living in Brazilian territories. Sometimes a graduated chemist, sometimes social sciences' student. Always a teacher. Don't see myself as an anarchist, but rather a facilitator of anarchy. My interests include #education, #anarchism, #chemistry, #sociology, #anthropology, #cats and #neurodiversity, and others. 😊
#educacao #anarquismo #quimica #sociologia #antropologia #gatos #neurodiversidade #education #anarchism #chemistry #sociology #anthropology #cats #neurodiversity
Tópicos: #autismo, #neurodiversidade, #livros
Terminei de ler o livro "Autism in Translation: An Intercultural Conversation on Autism Spectrum Conditions", organizado pelas autoras Elizabeth Fein e Clarice Rios (disponível em português sob o título "Autismo em tradução. Uma conversa intercultural sobre condições do espectro autista"). Obrigada ao Puga pela recomendação.
Eu ainda vou escrever uma resenha desse livro, afinal de contas, eu prometi pra Aninha do Caucamp (Coletivo Autista da Unicamp), que nem sabe que estou no Mastodon.
O que quero é colocar em palavras as coisas que estão passando pela minha cabeça agora.
Dia 08/12 eu vou receber a devolutiva da minha avaliação neuropsicológica e acabar de uma vez por todas com a dúvida acerca da possibilidade de ser autista ou não... Ou será que uma negativa ou uma positiva para o diagnóstico vão realmente acabar com o sentimento de inadequação fortíssimo que me assola desde criança?
Muito se fala do autista enquanto a pessoa incapaz de fugir às rotinas, as regras rígidas, mas o processo de avaliação neuropsicológica foi um processo que me lembrou minhas próprias rigidezes. O que os "neurotípicos", os "normais" andam fazendo para nos avaliar? Aplicando testes rígidos, cujos resultados objetivos são mais importantes que as nuances subjetivas do processo. Talvez eu seja a pouco inteligente, a incapaz de observar a totalidade do processo, a pouco sensível aos objetivos da avaliação. Ou talvez o autismo enquanto condição seja realmente um fenômeno extremamente mais complexo que testes padronizados.
O que o livro informa de forma astuta é a diferença do que significa o autismo ao redor do globo: Estados Unidos, Brasil e Itália, cada um passou por seus processos pró-psiquiátricos ou antipsiquiátricos, por sua anti-psicanálise ou pela hegemonia psicanalítica. Fato é que em cada um desses países, e em todos os outros, o ser autista escapa do diagnóstico médico e se desdobra em uma multidude de significados e disputas. Aqui no Brasil, o ser autista foi forçado a ser deficiência na lei para conseguirmos acesso a direitos que antes não tínhamos. Não necessariamente o ser autista é ser deficiente em todos os lugares, pelo menos não no ideário popular e na legislação.
As disputas incessantes acerca do que significa ser autista impactam não somente a questão médica, psicológica e legal - nesse ponto, ativistas autistas no Brasil, por exemplo, estão em "pé de guerra" com os profissionais de saúde mental, que não aceitam, em sua maioria (psicanalista), a definição de autismo enquanto deficiência. Tais disputas impactam os campos econômico, social, e são tópico de pesquisa da antropologia psicológica. Muitas vezes nos contentamos com discursos prontos acerca do autismo, sejam eles postos pela comunidade médica, pelos pais e familiares de autistas, ou por um grupo de ativistas de nível de suporte 1 que acreditam ter a última palavra sobre o que é ser autista. O fato é que ser autista não pode ser definido por nenhum desses grupos, visto que seria encapsular a experiência de todo um espectro - o espectro autista.
"Nada sobre nós sem nós" é um lema da comunidade das PcDs que se aplica também à comunidade autista. O congresso que gerou este livro sobre o qual escrevo foi descrito por Dawn Prince-Hughes como "joy". Aqui replico suas palavras: "We are being less than alive when we try not to let our passion, our excitement—our joy—influence the experience of being one with what we study and find its way into our work. Time after time my heart has broken for the academic representative (or cultural participant in general) that is grim, disconnected, and suffers at the hacking edges of facts. Devoid of joy we say they are “serious” about their profession. In fact they are depressed, isolated ... disabled. That is an important realization to face, especially as we define what disability is in the first place. I reflect on the reality that as academics we write reams of dead papers, made from dead trees, about disability, depression, or disconnection (the present example being autism) and how to treat it, but avoid talking about the crippling effects of the standard academic approach. Certainly we write and speak nothing about joy and how to find it, how to share it. (...) In the world of autism experts, it is often claimed that autistic people “can’t see the forest for the trees.” Once again replacing “autistic people” with “living beings,” I would point out that in being the kinds of people we are we have ignored the trees and destroyed the forest both figuratively and literally. But there is hope.""
É uma delícia ser identificada enquanto esquisita para os outros. É uma delícia experimentar os pequenos "joys" da vida. Com certeza, os desprazeres que ser neurodivergente - na falta de uma melhor palavra para esse contexto - traz são pesados para a vida de todos aqueles acometidos por essa condição. Nos arrastamos por uma(s) sociedade(s) que condena(m) e mata(m) a diferença a todo custo. Entretanto, é uma delícia também.
É verdade que dizer que todo mundo é um pouco autista é reducionista e preconceituoso, além de invalidar experiências. Mas eu aproveito o espaço para dizer que talvez também seja verdade que todo mundo é um pouco atípico em sua tipicidade. Quais são as esquisitices que você tem escondido dos outros na ânsia de categorizar, invisibilizar e excluir o outro?
P.S.: eu não escrevi nem metade do que eu gostaria de escrever sobre o livro e sobre o que é ser ou não divergente da norma. Só sei que independentemente do resultado que sair dia 8, eu durmo com a certeza de que um diagnóstico é incapaz de aprisionar toda minha atipicidade colorida em uma palavra - ou um conjunto de palavras - só. E, óbvio, falo da minha própria experiência, e da de ninguém mais. ♾️
#autismo #neurodiversidade #livros
Acabei me afastando pra me recompor. Já tinha passado por isso antes, mas da outra vez foi bem pior. E como já estou fragilizado por conta da sobrecarga social do trabalho (prof universitário de 2 universidades diferentes), resolvi não exagerar e me fechei.
Inclusive, recomendo aos amigos autistas e peço que quem é da neuromaioria (alistas e neurotípicos) entenda que quando sumimos muitas vezes é por conta disso, não por descaso, desinteresse ou algo assim.
Grato!
#autismo #neurodiversidade
🪡 Por exemplo, é MUITO comum neurotipos como autismo e TDAH serem mais frequentes na comunidade LGBTQIAP+ do que fora e não sei se isso é apenas coincidência ou se é mais uma forma de opressão e preconceito contra as minorias.
Por isso, a partir de hoje, vou me referir a Neuromaiorias e Neurominorias quando estiver falando sobre #Neurodiversidade ao invés de Neurotípicos e Neurodivergentes. E também preferir o termo "Neurotipo" ao invés de "Diagnóstico", mais mais sobre isso em outro toot! 🎀
O padrão hegemônico da maioria não é típico, é apenas o hegemônico. Os padrões das minoria são justamente aqueles considerados divergentes do padrão hegemônico. Mas se partirmos da noção de #Neurodiversidade, todos os padrões fazem parte da diversidade natural dos cérebros humanos! A questão é se esse padrão é vivido pela maioria ou pelas minorias sociais.
🪡
#Neurodiversidade precisa ser visto como um conceito Político e Social, e não biomédico. Diversidade é a chave de compreensão, análogo à diversidades étnicas e sexuais, por exemplo, que já foram patologizadas igual a neurodiversidade é. Por isso, ao invés de falarmos sobre Neurotípicos e Neurodivergentes (NUNCA usem "Neuroatípico", JAMAIS), deveríamos nos referir às Neuromaiorias e Neurominorias.
🪡
A questão principal é que o termo surge dentro de outro, que é #Neurodiversidade, que é um termo guarda-chuva pro fato de que as diferenças neurológicas são apenas diferenças e que não precisam ser patologizadas ou tratadas como doenças. No caso, Autismo, Hiperatividade, Dislexia: nada disso seria um problema em si, mas apenas padrões diferentes de funcionamento neurológico ou, como estou tendendo a chamar, "neurotipos".
🪡
Então que assisti a um vídeo de um ativista autista - um "autivista" - que debate um tema que acho bem importante que vem me incomodando há algum tempo, que é #neurodivergente. Queria trazer essa discussão pra cá. 🧵
Link do vídeo em questão no :instaburn: :
https://www.instagram.com/reel/Ck019thrHRv/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
#neurodivergente #neurodiversidade #autismo #tdah
Roubei da outra rede. Acho q é uma mensagem bem boa para pensarmos #acessibilidade e #neurodiversidade.
#acessibilidade #neurodiversidade
quero tutuals com interesses em comum !!!
curtam aqui pra eu seguir vcs
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Quero deixar aqui um artigo bem interessante sobre amizades e autismo. Ajuda a desconstruir o mito de que autistas são isolados e não socializam. Vale a leitura! (texto em inglês)
https://www.scientificamerican.com/article/how-people-with-autism-forge-friendships/
#autism #neurodiversity #autismo #neurodiversidade