Palavras escritas por Companheiro R. em dezembro de 2016 no interior do Paraná, território ocupado pelo Estado brasileiro, publicado em redes sociais e blog (fora do fediverso) pelo 'Jornal O Companheiro' em 2017 e narrado e republicado em 2022.
"Um Viva...!
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Trechos de "Pregar a Paz é um Crime", de Ricardo Flores Magón, publicado em 17 de setembro de 1910 durante a Revolução Mexicana no jornal "Regeneración" e da "Carta a Um Francês", de Mikhail Bakunin, publicada entre agosto e setembro de 1870 no jornal "Lá Solidarité":
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(...)" nossa classe dominante foi especialista em criar uma narrativa de que os povos no #Brasil seriam pacíficos e que aqui não houve processos #revolucionarios e insurrecionais. Temos uma tradição de luta enormes.
- QUILOMBO DOS #PALMARES (1597-1695). Um território autogestionário que continha mais de 20 mil habitantes entre libertos africanos, indígenas e brancos aliados no território que hoje é Alagoas. Durou quase cem anos e libertava outros povos escravizados e dominados.
- A REVOLTA DOS ALFAIATES (1798) ou Conjuração Baiana. Em Salvador foi inspirada na Revolução Haitiana e unia classes médias e populares contra à escravidão e contra a colonização portuguesa. As lideranças eram representadas por classes sociais que não tinham tanto destaque. Eram alfaiates, soldados de baixa patente, escravos libertos e brancos pobres. Apesar de não efetivada a revolução, marca uma insurreição com tradição da união de vários povos.
- A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817). Inspirada nos ideais republicanos, foi instituído um governo provisório, reivindicando a independência de Portugal. Teve participação de Sergipe, Alagoas, Paraíba e parte do Rio Grande do Norte, sendo maior que muitas revoltas ocorridas na Europa. Apesar de ser alavancada pelas elites locais, que almejavam a manutenção da escravidão, também tinha disputas de setores populares radicalizados e pobres.
- A REVOLTA DOS
MALÊS (1835). Foi uma das maiores revoltas de escravizados do Brasil, em Salvador. Seus protagonistas era muçulmanos, na maioria nagôs, mas também africanos haussás e tapas. Apesar disso não pode ser só considerada uma revolta étnica ou religiosa. A luta contra a escravidão e o anseio em construir um território em que libertos pudessem se governar mostra uma consciência política e social de seus participantes.
- CANUDOS
(1896-1897). Outro território autogestionário no Brasil, que lutava contra a fome e as péssimas condições de vida, no sertão da Bahia. Foi liderado por Antônio Conselheiro e por ter caráter messiânico foi tratado como algo pré-político. Não obstante, a literatura atual tende a ressaltar os aspectos igualitários dessa sociedade, com mais de 25 mil pessoas, que representava, apesar da linguagem religiosa, uma ameaça à ordem do Império e da futura república, num projeto comunal.
- CONTESTADO (1912-1916). Outro movimento de caráter "messiânico", mas que esconde uma luta de classes e territorial. Os posseiros e pequenos proprietários de terras lutaram contra os governos dos estados de Santa Catarina e Paraná, além do Governo Federal brasileiro. Essa região era rica em erva-mate e madeira, disputada por ambos os estados, mas os populares almejavam sua tomada e distribuição de terras.
- Entre 1917 e 1920, as campanhas antimilitaristas, a construção do sindicalismo revolucionário por anarquistas e socialistas e a influência da Revolução Russa edificou diversas greves e insurreições em vários pontos do Brasil. Apesar de ser tratado como algo ligado apenas à influência de imigrantes, podemos entender tal construção depois de estudarmos nossa tradição de resistência. Esse ciclo construiu diversos direitos trabalhistas que temos até os dias de hoje.
Essas só foram algumas das muitas insurreições e processos revolucionários que tivemos. Até parte da esquerda absorve a narrativa da nossa passividade procurando mais exemplos externos do que os nossos. " Kauan Willian
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Pregunta la nueva muleta por ahora no visible ante la sociedad en política , ¿ Es frente Obrero ? Yo digo si, es por la #revolucionarios